quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Isque a tuvira mais rápido

Uma forma muito eficiente de fisgar a tuvira para a pesca de grandes predadores

TUVIRAGRANDEEntre uma fisgada e outra, descobri uma das maneiras mais rápidas e prática de prender a tuvira no anzol é pela boca. Para isso, basta utilizar um pequeno pedaço de fio de cobre, que pode ser conseguido a partir de um pedaço de cabo elétrico, furando a mandíbula inferior da isca e amarrando na anilha do cabo de aço. Isso fará com que ela fique mais segura e reta no anzol, evitando que gire e torça a linha.

Fonte: Revista Pesca e Companhia

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Argentinos encontram fóssil de dourado de 8 milhões de anos

Fóssil foi capturado na província de Entre Ríos, no Rio Paraná, e foi batizado de Salminus Noriegai

Paleontólogos encontraram a cabeça fossilizada de uma desconhecida espécie de dourado no trecho argentino do Rio Paraná. De acordo com o pesquisador do Museo de La Plata (MLP) e do CONICET, Alberto Luis Cione, este exemplar que media aproximadamente 50 cm deve ter vivido há pelo menos 8 milhões de anos.
“O estado de conservação da cabeça está muito bom e, graças a isso, fizemos um estudo minucioso e identificamos uma nova espécie de dourado”, explica Cione.
De acordo com o pesquisador existem quatro espécies de dourado em toda América do Sul (incluindo a tabarana). “E até agora nunca havia aparecido algo similar ao do fóssil”, afirma.
A nova espécie foi batizada de Salminus Noriegai, em homenagem ao paleontólogo Jorge Ignacio Noriega, o estudioso que comandou a busca por este fóssil no nordeste da cidade de Paraná, a capital da província de Entre Ríos, em um lugar chamado Toma Vieja.
“Este dourado se diferencia dos demais por conta dos ossos em suas bochechas e pela longitude dos ossos que estão nas extremidades de sua boca, como o maxilar e o premaxilar, além da órbita ocular que é proporcionalmente alargada”, conta Cione.
O pesquisador concluiu que “as diferenças para os dourados atuais são mínimas, confirmando mudanças evolutivas bem lentas se comparadas aos dos mamíferos”.
Fonte: Revista pesca & Companhia

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


Tampinha de garrafa vira isca

Quem diria que as tampas podem se transformar numa isca artificial caseira: “bottle cap”


A internet se tornou uma ferramenta indispensável de pesquisa em qualquer ramo de atividade, e na pescaria não é diferente. Certa vez me deparei com um intrigante artigo do norte-americano, Norm Price, que arquitetou uma pequena isca artificial utilizando tampinhas de garrafas, confesso que no começo achei meio “bizarro” mais resolvi fabricar uma isca e testá-la.
E agora com toda a convicção posso afirmar ao leitor da Pesca & Companhia que a “Bottle Cap” funciona muito bem com os nossos peixes.
Materiais: tampinha de garrafa, garateia de tamanho compatível, duas argolas e um tube rattle.
Como Fazer:
1º passo - pegue a tampinha e faça dois furos (um de frente para o outro), onde serão colocados as argolas;
2º passo - coloque as argolas nos furos;
3º passo - introduza a garateia em uma das argolas;
4º passo - deposite o tube rattle no centro da tampinha;
5º passo - para dar o formato em nossa isca, com a própria mão vamos entortar a tampinha até encostar um lado no outro, estará pronta a “Bottle Cap”
Modo de Trabalhar:
Para darmos vidas a “Bottle Cap” basta arremessá-la, aguardar que afunde um pouco e com recolhimentos contínuo, alternando toques de ponta de varas, ora rápido ora lento. O seu nado unido com o barulho do rattling aguçará o nosso predador.
Fonte: Revista Pesca & Companhia

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Britânico pesca “monstro” digno de recorde

Raro exemplar albino da espécie siluro pesa cerca de 90 kg e foi pescado na Espanha

Foto: Agência EFE
Foto: Agência EFE
O pescador britânico Berni Campbell quer pleitear o recorde mundial do siluro, ou “fishacat”, com um exemplar albino pescado há poucos dias no Rio Ebro, na Espanha. O peixão, que é tratado como “monstro” na Europa, tem o peso estimado de 90 kg e mede cerca de 2,5 m.
Segundo informações da agência EFE, Campbell está alucinado com a captura, já que estava buscando um peixe assim há pelo menos sete anos.
Os siluros albinos são considerados raros. É um peixe muito voraz, que pode devorar cardumes de peixes menores em pouco tempo.
Fonte: Pesca & Companhia

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Peixes sentem dor?

Estudo da Universidade de Wisconcisn, nos EUA, prova que não

Néstor Saavedra
Néstor Saavedra
“Vocês, pescadores, são uma porcaria porque não tem compaixão com os peixes. Vão saber o quanto dói nos peixes quando vocês pincham os anzóis neles. Eu faria o mesmo em você, lhe fincando um anzol nos lábios. Vamos ver o que ia acontecer”.
Em quase um quarto de século como jornalista de pesca me disseram estas frases mais de uma vez. Curiosamente, em uma destas oportunidades, uma pessoa que me “provocou” estava comendo um churrasco e contava que usava veneno para matar os mosquitos e as baratas que a incomodavam. Mas, ora, estes também não são seres vivos?
A questão de se os peixes sentem dor ou não começou muitos anos antes de eu me dedicar ao jornalismo, antes até de eu, quando criança, gostar de pesca. Muitas pessoas que buscam “atacar” o caráter recreativo ou esportivo da pesca usam do argumento que “sim, sentem dor”, mas sem nenhuma base científica, somente colocando os peixes no mesmo patamar dos mamíferos, entre os quais estamos nós, os seres humanos.
Faz algum tempo, pelo contrário, pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, publicaram na revista científica Fish and Fisheries e em outros meios, um estudoque afirma que é muito improvável que os peixes sejam capazes de sentir dor, ainda que o enfiem um anzol, ou sejam submetidos a lutas com os pescadores. Isto se deve porque os peixes não possuem estrutura cerebral, nem terminações nervosas suficientes para experimentar as sensações de dor.
Ainda de acordo com esta pesquisa, quando o peixe se debate ou pula logo depois de ser fisgado, somente faz isso porque está reagindo de maneira inconsciente e não está sofrendo.
O professor de zoologia e fisiologia da Universidade de Wisconsin, Jim Rose, assegurou que, apesar de ter injetado substâncias que causariam fortes dores nos seres humanos, as trutas arco-íris usadas para este experimento não mostraram nenhuma sensação ou reação, o que demonstra que seria “muito improvável um peixe sentir dor”.
Algo também interessante do estudo é que ele enfatiza a necessidade de tratar os peixes com respeito. E isto radica uma das características salientes dos pescadores esportivos: é que nós nos esforçamos em encontrar uma maneira de capturar um peixe, mas o devolvemos ao seu meio o mais rapidamente possível e em nas melhores condições.
O prazer do pescador esportivo não consiste em matar. Ao contrário, procura dar ao peixe uma boa chance de ser livre. É a diferença básica de quem pesca para comer e quem pesca para se entreter.
Esta notícia de que não faço os peixes sofrerem afirma ainda mais o meu desejo atávico que está em meu interior e que me impulsa há quatro décadas: querer pescar em todos os cantos possíveis. Não podemos parar!
*Néstor Saavedra é argentino, jornalista especializado em pesca, náutica e turismo para numerosos meios especializados. Recebeu o “Reconhecimento ao apoio da ictiologia continental”, da Divisão de Zoologia dos Vestebrados, da Faculdade de Ciências Naturais e Museu, da Universidade de La Plata. Este artigo pode ser lido em sua versão em espanhol clicando aqui!
Fonte: Pesca & Companhia

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Iscas salvas

Uma boa dica para quem gosta de pescar os briguentos dourados com tuviras

Na pesca do dourado com tuvira, costumo usar um girador triplo: na primeira argola, prendo a linha que sai do molinete ou carretilha; na segunda, a pernada do anzol empatado; e, na terceira, amarro uma linha menos resistente que a linha principal do chumbo.
Como o peso é o principal motivo do enrosco nesse tipo de pescaria, quando eu sinto que algo prende o chicote, basta dar um puxão mais forte.
Com ele, quem se rompe é a linha mais fina. Dessa forma, consigo salvar a isca, o empate e o anzol – sem contar que ainda temos a chance de engatar um douradão.
Fonte: Pesca & Companhia

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Confira onde e como a pesca está permitida durante a piracema em MS

Polícia Militar Ambiental alerta que quem for flagrado desrespeitando as normas sofre sérias penalizações

PIRACEMAINTERNAA partir dessa terça-feira, 5, em todos os rios que cortam o território de Mato Grosso do Sul, inicia-se o período de defeso para a proteção da Piracema, o período reprodutivo da maioria dos peixes das duas bacias do Estado (Paraná e Paraguai). Este período se estenderá até o dia 28 de fevereiro de 2014, em todos os locais.
Confira como fica a pescaria até lá:
Pesca científica – Em qualquer bacia e rio, desde que autorizada pelo órgão ambiental competente.
Bacia do rio Paraguai – será permitida somente a pesca de subsistência para o morador ribeirinho. Ressaltando, que pessoas que moram nas cidades ribeirinhas não podem pescar. A pesca de subsistência é para manutenção da vida, ou seja, para pessoas que dependem da proteína do peixe para sobreviver. Podem capturar 3 kg, ou um exemplar, não podendo comercializar de forma alguma.
Pesque e solte - No mês de fevereiro de 2014, somente na calha do Rio Paraguai, será permitida a pesca amadora quando executada exclusivamente no sistema de pesque e solte.
Permissão de pesca na bacia do Rio Paraná - Nos lagos das Usinas do rio Paraná, bem como no trecho abaixo (a jusante) a Usina Souza Dias (Jupiá) e para cima (a montante) da Usina Sérgio Motta (Porto Primavera) fica permitida a pesca de 10 kg de pescado mais um exemplar de peixes não nativos da bacia e exóticos como: Tucunaré, Curvina, Porquinho, Tilápia etc., somente nos lagos das Usinas do Rio Paraná (não para lagos de outros rios da bacia). A exceção para os peixes não nativos dessa bacia é o Leporinus macrocephalus (piavuçu) – não será permitida sua captura.
Nos mesmos locais, para o pescador profissional não há limite de cota para a captura das mesmas espécies, porém, não se podem utilizar petrechos de emalhar. Somente, molinetes, linhadas, caniços simples e carretilhas. Os pescadores devem respeitar 1.500 metros de distância das barragens das usinas. Nos locais e espécies citadas será permitida a pesca embarcada ou desembarcada.
A PMA alerta para que as pessoas cumpram as proibições neste período reprodutivo. A lei 9.605/98 prevê prisão de um a três anos aos autuados por pesca predatória, enquanto o Decreto Federal 6514/2008, que regulamenta a parte administrativa desta Lei, prevê multas de R$ 700 a R$ 100 mil reais e mais R$ 20 reais por quilo do pescado irregular.
Fonte: Revista Pesca & Companhia

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ceva para tilápias

Saiba como preparar uma ceva infalível na pescaria de tilápias em pesqueiros

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A ração de coelhos é a mais e conhecida entre os pescadores. Porém, hoje já está disponível no mercado uma específica para a ceva de tilápia. Ela é feita da mesma matéria-prima empregada nas rações flutuantes para peixes, mas com a diferença de afundar. Isto faz o peixe fique bem baixo no campo de ações de suas iscas.
Apresentação:
Basta jogar pequenos punhados da ração próximo a ponta da vara, local em que a isca vai ser abaixada. Isso atrairá cardumes para próximo do seu ponto de pescaria e assim você terá mais facilidade para fisgar bons exemplares.
Fonte: Revista Pesca e Companhia

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Iscas grandes, peixes grandes

Aprenda a fazer uma montagem de líder para poder fisgar os bitelos dourados


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Certa ocasião pesquei alguns grandes dourados foram fisgados com isca branca (pequenas piaparas e piracanjubas), porém com um sistema diferente de encastoado. Usei dois anzóis para iscar o engodo, que ensinarei como fazer agora esse encastoado duplo.
Para fazer a montagem use dois pedaços de aproximadamente 50 cm de encastoado flexível encapado, dois anzóis 8/0 de haste longa (ou de tamanho compatível aos peixes a serem pescados), um isqueiro, um girador compatível, um alicate de bico e um alicate de corte para os acabamentos.
Eu utilizo um aparelho próprio para enrolar arame e fixar as pontas do encastoado, porém pode ser feito com as tradicionais luvas de acabamento.
1° Passo: Fixe de maneira firme o primeiro pedaço do cabo o girador. Depois, queime a parte plástica que encapa o aço, fazendo com que fique soldado e evite posteriormente que corra e se solte.
2° Passo: Depois de fixado o girador, prenda o anzol na outra ponta do encastoado, repetindo o processo de solda anterior. Desta forma teremos um encastoado tradicional simples.
3° Passo: Agora pegue outro pedaço de encastoado e o fixe no conjunto que já está pronto. Para isso, passe uma das pontas dentro do olho do primeiro anzol, fixando conforme processo anterior. Desta forma sobrará apenas uma das pontas livre.
4° Passo: Para finalizar, na ponta livre, prenda o segundo anzol, repetindo o processo de solda.
Vale lembrar que deve ser feito com muita atenção, pois se não ficar bem soldado você pode perder o peixe. Para iscar o peixe, um dos anzóis passará pela fuça do peixe, e o outro deve ser iscado pelas costas. Boa sorte!
Fonte: Revista Pesca & Companhia

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Peixe “mitológico” é aliado contra a pesca de arrasto na Europa

Ambientalistas usam o ameaçado “peixe-remo” como símbolo de uma campanha de preservação do fundo mar; espécie era considerada “vilã” por virar embarcações


Eis o "peixe-remo", o qual é considerado o maior peixe ósseo do mundo (Foto: Reprodução Facebook Bloom Association)
Eis o “peixe-remo”, o qual é considerado o maior peixe ósseo do mundo (Foto: Reprodução Facebook Bloom Association)
A luta contra a pesca de arrasto ganhou um aliado. E ele vem do fundo do mar! Ambientalistas europeus estão gravando um vídeo sobre a vida do lendário “peixe-remo” (Regalecus glesne), que pode alcançar até 11 metros de comprimento e pesar 250 kg.
Este gigante marinho é considerado o maior peixe ósseo do mundo e tem a fama “mitológica” de virar embarcações quando se sente incomodado. Mas, no século XXI, é ele quem, de fato, anda muito ameaçado.
Conservacionistas marinhos da Deep Sea Conservation Coalition, que reúne mais de 70 associações, mostraram durante uma coletiva de imprensa em Paris as imagens exclusivas do peixão nas profundezas do mar. O filme completo deve ficar pronto em 2014.
Os pesquisadores afirmam que a pesca de arrasto causa danos catastróficos a corais, esponjas e à microflora, vital para o ecossistema. Sendo assim, o peixe-remo é quem vive sendo constantemente atacado, já que seu habitat é destruído, e não os pescadores.
“Locais em que esse tipo de pesca foi praticado décadas atrás ainda estão em recuperação”, destaca a diretora do grupo sem fins lucrativos BloomAssociation , Claire Nouvian.
Uma votação chave para decidir sobre a pesca de arrasto na Europa ocorrerá no dia 3 de outubro em Bruxelas, na Bélgica.
Fonte: pesca & Companhia

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sem enrolação para carregar a carretilha

Especialista explica um macete para você trocar ou abastecer de linha seu equipamento

INTERNADICACARRETILHA2805.jpgA maioria das carretilhas de perfil baixo disponível no mercado está cada vez mais compacta. Esse detalhe dificulta passagem da linha de um lado para o outro e para a confecção do nó, que vai prender a linha no carretel. Por sua vez, a maioria dos carretéis possuem orifícios (pequenos furos), que serve para aliviar o peso mesmo e ainda podem nos auxiliar nessa importuna tarefa.
Muito simples: primeiramente passe a linha pelo guia de linha da carretilha. Em seguida, coloque a ponta da linha dentro de um orifício e para finalizar gire a manivela da carretilha até a linha sair do outro lado.
Pronto! Conseguimos com simplicidade passar a linha sem ter que ficar colocando o dedo ou algum alicate que possa danificar o carretel.
Após esses passos a linha estará pronta para a confecção do nó de carregamento.
Fonte: Pesca & Companhia

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Dourados nos pesqueiros

Como pescar os "reis do rio" em pesque-pagues? Confira as dicas de quem entende do assunto

pesqueirosQuando iríamos imaginar que o dourado, amante das correntezas, poderia se adaptar tão bem em águas paradas?
Apesar de não se reproduzir em cativeiro, o “rei do rio” cresce muito nesse ambiente e hoje já temos notícia de grandes exemplares capturados em águas paradas de pesqueiros espalhados por todo o Brasil.
Como em seu habitat natural o dourado costuma caçar na meia-água e na superfície, utilizei uma bóia torpedo, sempre atento ao tamanho (profundidade) do líder e da isca. No caso dos ambientes modificados, a espécie não tem preferência de local e está sempre ativa, nadando por todos os cantos atrás de suas presas.
Uma isca interessante muita usada em pesqueiros é a salsicha, que pode flutuar ou não. Em geral, as de frango são flutuantes. Faça testes, pois certos pesqueiros não permitem o uso de isopor para que elas flutuem. Iscar a salsicha é muito simples, mas o maior problema está no arremesso, pois ela pode soltar.
Podemos resolver facilmente com macarrão espaguete, que trava o anzol dentro da salsicha. Ao entrar em contato com a água amolece, se torna alimento e não agride as espécies. Por se tratar de um peixe de forte dentição, o encastoado se faz necessário para evitar a quebra da linha. (Juninho)
Com iscas vivas
Embora a salsicha seja uma excelente isca para os dourados, tem dias que eles estão mais enjoados e querem “algo diferente” para se alimentar. O negócio então é procurar as espécies forrageiras que dividem a mesma represa com os “reis do rio”, casos das tilápias, dos lambaris e, em determinadas ocasiões, até mesmo traíras pequenas podem servir. As tuviras também funcionam, mas pode ser que custem caro e sejam, pasmém, rejeitadas pelos dourados acostumados a se alimentar com ração e essas espécies menores.
Use anzol de robalo, modelo wid gap, de preferência com cabo de aço para evitar a ruptura da linha (monofilamento de 0,35 mm é o suficiente) e bóia toperdo regulada para manter a isca viva na meia-água.
Lembre-se sempre: o lambari ou tilápia deve ser iscado de forma que se mantenha vivo, nadando, como se estivesse fugindo desesperado. Isso o tornará irresistível para os dourados e até mesmo para outros predadores que estão na represa. Não se assuste se uma pirarara, por exemplo, aparecer de surpresa. No entanto, é muito mais comum as matrinxãs serem as “intrusas” nesse tipo de pescaria.
Se o arremesso for no ponto certo, não tenha dúvida de que em pouco tempo a boiá irá afundar. Aí basta ter calma, caprichar na fisgada e esperar o dourado pular. Dizem os mais experientes que se no terceiro pulo ele não se soltar, está muito bem fisgado. (Lielson Tiozzo)


Fonte: Pesca & Companhia

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Isque a tuvira mais rápido

Uma forma muito eficiente de fisgar a tuvira para a pesca de grandes predadores

TUVIRAGRANDEEntre uma fisgada e outra, descobri uma das maneiras mais rápidas e prática de prender a tuvira no anzol é pela boca. Para isso, basta utilizar um pequeno pedaço de fio de cobre, que pode ser conseguido a partir de um pedaço de cabe elétrico, furando a mandíbula inferior da isca e amarrando na anilha do cabo de aço. Isso fará com que ela fique mais segura e reta no anzol, evitando que gire e torça a linha.

Fonte: Pesca & Companhia

Massa especial

Aprenda a preparar um trato de primeira qualidade para peixes de água doce

dicas_massaespecial.jpgMisture duas partes iguais de farinha de trigo e de fubá. Adicione água e uma colher rasa de manteiga para evitar que os pedaços de massa se misturem. Em seguida faça bolinhas, passe-as no fubá e cozinhe em água fervente.
O processo é muito rápido. Quando a bolinha subir à superfície é a hora de retirá-la. Leve-as à água fria logo em seguida para dar um choque térmico. Agora basta armazenar em uma garrafinha de água, que não deixa odores, e utilizar em suas pescarias de água doce.
Serve para piapara, piauçú e muitos outros!




Fonte: Pesca e Companhia

Mordida certa

Como deixar a tuvira no jeito para a pescaria de dourados e de peixes de couro

tuvira172interna.jpgQuando uso a tuvira como isca para pescar dourados, costumo cortar um pedaço do rabo com uma tesoura ou faca, a fim de deixar o anzol mais próximo da mordida do peixe.
Os dourados comumente atacam pelo rabo da isca, então a mordida é bem no anzol e a fisgada é certeira. Esse artifício também faz a isca ganhar mais direção na hora do arremesso.
Esse macete também serve para pintados, cacharas e outros bagres.
Fonte: Pesca & Companhia


Onça versus jacaré no Pantanal


Justin Black / Barcroft Media

Quem vai ao Pantanal muitas vezes tem como objetivo flagrar uma onça. Nem sempre isso é possível, porque ela costuma ser muito arisca e rápida.
Mas o fotógrafo Justin Black teve muita sorte. Durante uma visita a região que é um verdadeiro postal do Brasil ele conseguiu captar imagens de uma onça atacando um grande jacaré. Foi tudo muito rápido. O felino atravessou um canal, apanhou a presa e saiu como se fosse fácil encarar aquele bichão de couro duro.
Fonte: Pesca & Companhia

“Peixe-gota” é eleito o animal mais feio do mundo

Pesquisa foi feita pela British Science Association, do Reino Unido, pela internet





O “blobfish”, ou peixe-gota (Psychrolutes marcidus), uma espécie do Pacífico, foi eleito o animal mais feio do mundo em uma pesquisa de internet feita no Reino Unido pela British Science Association.
Segundo informações da agênciaAFP, mais de três mil pessoas participaram de uma enquete, na qual haviam diversos animais ameaçados de extinção e todos tinham uma peculiaridade: feios. O “blobfish” teve 795 votos.
Você já viu peixe mais feio?

Fonte: Pesca & Companhia

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Dez dicas para fisgar um tucunaré

Ouvimos nossos especialista e separamos alguns macetes para quem pretende fisgar os tucunas, dos amarelos, dos azuis aos amazônicos

O tucunaré certamente é um dos peixes mais amados pelos pescadores amadores. Fizemos um pequeno guia com dicas valiosas para fisgar os cobiçados bocudos, que atrai para o Brasil, amantes da pesca de todo o mundo.
Confira:
1- O tucunaré é um peixe predador que procura estruturas para se proteger e caçar suas presas. Para se protegerem, ou mesmo para atacar suas presas, os tucunarés, muitas vezes, se abrigam em estruturas submersas.
2 - Aprenda a localizar a parte rasa e mais funda de um lago, represa, espraiado ou baía de rio. São nesses locais que a espécie se encontra. As presas estão normalmente na água mais rasa. Os bocudos saem da parte mais funda para a captura de seu alimento.
3 - Para você é fã de iscas de superfície, utilize-as para localizar onde o peixe está. Se o predador não concluir seu ataque, dê um tempo para o ponto ficar descansado, e em seguida, use outra artificial, como uma meia-água para conseguir fisgá-lo,
4 - Trabalhe a isca imitando o que acontece na natureza, ou seja, observe como se comportam os peixes em fuga, e procure simular esses movimentos.
5 - Em dias que ocorrer uma mudança climatológica brusca, como em dias muito ensolarados, o peixe costuma ir para o fundo. Iscas de fundo, como jigs funcionam bem nessa situação. Para melhor aproveitamento use uma sonda.
6 - Pense que toda a ação corresponde a uma reação. Quanto mais violento for sua recuperação de linha, mais violenta será a reação do peixe. Portanto trabalhar com calma e de forma suave garante mais embarques dessa cobiçada espécie.
7 - Com o tempo você aprende que as ações das varas se adaptam melhor ao trabalho das iscas. Com isso faz as escolhas para tirar o máximo do trabalho de suas iscas.
8 - Ao aproximar qualquer espécie, principalmente o tucunaré para embarcar, mantenha pelo menos um comprimento de vara de linha sem ser recolhido, permitindo que a ação da vara e o freio da carretilha ou molinete trabalhe quando exigidos.
9 - Muito cuidado com o peixe embarcado. Parte das garatéias não estão em sua boca. Use um alicate para retira-las e evite ferimentos que impossibilitaria você de continuar a atividade.
10 - Lembre-se de soltar grande parte de suas capturas. A prática do Pesque e Solte garante os estoques pesqueiros e sua diversão no futuro.
Fonte: Pesca & Companhia

PIRACEMA NO BRASIL: SERÁ QUE NÃO ESTAMOS ATRASADOS?
Por lielson

Uma declaração para refletir é a do argentino Pablo Foux, titular do Ministério da Produção, Trabalho e Turismo da Argentina.
“Os peixes não se reproduzem pelo calendário, senão durante todo o ciclo anual”.
Estamos em plena piracema e muitos pescadores estão sem pescar por conta da proibição. Somente os “delinquentes” se atrevem a desrespeitar a lei. A multa é pesada, o prejuízo é grande.
Vamos pensar de duas maneiras: a ambientalista e a “capitalista”.
Proibição da pesca implica em diminuição do número de clientes nas pousadas, caem as vendas nas lojas em muitas regiões, os profissionais têm suas perdas, muitos recebem o seguro defeso sem sequer saber o que é um anzol.
Já pelo lado mais protecionista, os quatro meses de proibição significam uma trégua para os peixes, menos devastação, eles se reproduzem (mas segundo estudos feitos em Corrientes, na Argentina, o ciclo é anual), e é graças a isso que ainda temos bons rios piscosos no país.
Minha opinião é que a piracema no Brasil precisa ser reestudada, repesquisada, para realmente vermos se nosso modelo dá resultados.
Só que a intenção desse post de estréia é saber de você, leitor, qual a sua opinião sobre a piracema no Brasil!
Façam seus comentários!
Fonte: Pesca & Companhia

Dica de Pesca



Mordida certa

Como deixar a tuvira no jeito para a pescaria de dourados e de peixes de couro


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Quando uso a tuvira como isca para pescar dourados, costumo cortar um pedaço do rabo com uma tesoura ou faca, a fim de deixar o anzol mais próximo da mordida do peixe.
Os dourados comumente atacam pelo rabo da isca, então a mordida é bem no anzol e a fisgada é certeira. Esse artifício também faz a isca ganhar mais direção na hora do arremesso.
Esse macete também serve para pintados, cacharas e outros bagres.

Traíra no frio? Que fazer?

Entre os pescadores existe o mito de que não se pesca a traíra em dias frios. Zurlini contraria essa teoria e mostra como fisgar a espécie usando o rubber jig


A traíra é tão incrível que ela faz a alegria do pescador que usa uma simples vara de bambu e isca natural, bem como daqueles que utilizam os mais modernos equipamentos de pesca com iscas artificiais. Dá para pescar como quiser, do jeito que você leitor achar melhor, e como o seu bolso mandar. Mas, lembrem-se, as técnicas sempre estarão presentes, afinal, não adianta ter um equipamento simples ou um super se você não conhecer o peixe e seu comportamento.
Como todos os peixes, as traíras apresentam padrões em seu comportamento. Basicamente, ela não gosta de caçar com sol a pino, momento em que prefere ficar parada, aquecendo-se. A traíra é um peixe que caça ao amanhecer e no começo da noite, períodos em que parece ter mais fome, atacando com violência as iscas de superfície ou saindo atrás delas decididamente. Apesar de não caçar em grupos, podem viver juntas em um mesmo território, os conhecidos trairódromos.
Quando o pescador descobrir um ponto como este, abuse do direito de fazer barulho: quanto mais, neste caso é melhor. O peixe fica irritado e, além da fome, pode atacar a isca para espantar a artificial intrusa do seu território.
Tudo o que foi dito é muito produtivo no verão. Mas, como esse peixe se comporta nos dias frios de inverno?
Neste caso, você é obrigado a recorrer a algumas técnicas usadas para o black bass, pois em dias frios a predadora se abriga em locais mais profundos e, em alguns momentos do dia, migra para caçar em regiões mais rasas.
Lento e natural
Quando as traíras estão mais “preguiçosas”, qualquer isca mais rápida não será atacada. Ela simplesmente vai passar pelo seu território sem ação do peixe. Nesta situação, o rubber jig, vem mostrando ser uma grande alternativa. Seus movimentos de abrir e fechar as cerdas, bastante vivos e naturais, despertam o ataque do peixe. Some a essa ação um pouco de volume e um trabalho mais lento para que a traíra não resista.
Outras vantagens dessa isca é que ela pode ser utilizada tanto em águas profundas como em locais rasos e dentro de estruturas fechadas.
Quando pesco em lugares fundos, adiciono aos meus rubbers um trailer, que pode ser um grub, uma criatura ou até mesmo um shad. Isso vai ajudar a isca a ter maior volume, uma ação mais atraente e deixar os movimentos mais lentos e naturais. Para trabalhar, arremesse a isca de modo que ela passe pela região funda, alternando pequenos toques com a ponta de vara leves arrastadas laterais. A vibração, o volume da isca e seu movimento de abrir e fechar as cerdas despertam o ataque similar ao do bass. Porém, o bass costuma flutuar com essa isca na boca ou vir de encontro ao pescador. A traíra bate para matar a isca e logo a solta no local. Um ótimo treino para quem quiser pescar o bass nesta modalidade.
Pontos mais rasos
Os rubbers também podem ser usados em locais rasos, principalmente em bicos, baías rasas, e, principalmente, em locais com vegetação. Essa vegetação no inverno serve como uma estufa, mantendo a água mais quente sob ela.
Para explorar esses pontos, uma técnica muito empregada é o flipping. Com ele o pescador deve fazer os pinchos curtos com muita precisão, buscando os pequenos buracos na vegetação. É nessas aberturas que sua isca deve cair, para chamar a atenção do predador. O pescador que não conhece a isca pode estar se perguntando: “ela não vai enroscar?”.
Atualmente existem modelos para pescar dentro das estruturas, pois seu peso concentrado, formato e volume a fazem passar pelas estruturas ou pela vegetação com facilidade. Já o antienrosco, de modelos tipo Cobra e Arky, evita que ela fique presa.
Seu trabalho deve ser diferente de quando estamos pescando nos locais fundos. É lançar nas aberturas, deixar a isca bater no fundo, dar dois toques curtos e secos e esperar a pegada. Se ela não vier, o pescador pode tirar a isca da água e lançar em outro ponto. Nesta situação, o predador atacará por instinto o vulto que vai passar ao seu lado, como se um intruso estivesse entrando em seu território. A pescaria é eletrizante, pela rapidez das ações. O ataque, geralmente rápido, dá pouco tempo para o pescador ter uma reação.
Trailer
Eu diria que esta é uma peça fundamental. Um rubber sem trailer não tem vida alguma. É ele que fará a sua isca ter vida e nadar corretamente.
Recentemente, passei a usar os shads, por causa do seu formato parecido com a de um peixe. A cauda desse tipo de isca imprime uma supermovimentação na caída, além de frear a caída da isca, proporcionando mais tempo para o predador atacar.
Apesar de as traíras destruírem os trailers com certa facilidade, é importante ressaltar que isso ajuda a proteger as saias de silicones de seus rubbers. Outra característica interessante é o fato de sua textura ser parecida com a de um peixe de verdade, o que auxilia na fisgada, pois o peixe fica com a isca na boca alguns segundos a mais.
Mesmo que as saias sejam danificadas, não se preocupe. O mais importante dessa isca é a cabeça, a ponta do anzol e o antienrosco. Se a saia estiver danificada, o pescador pode substituir, com os materiais e acessórios disponíveis para confecção de iscas de fly.
Assim, você poderá remontar seu rubber da cor de sua preferência, com mais ou menos volume, sem mencionar a boa terapia para aqueles dias em que o pescador não for pescar. Eu aprendi a fazer minhas iscas com o amigo Braga. Normalmente faço primeiramente os rubbers para o bass, mas, quando eles estão mais gastos, reformo para as traíras.
Equipamentos
Caniços curtos não conseguem atender plenamente à técnica do pitching. Ela requer alavanca para o lançamento, a fisgada, e para tirar o peixe da estrutura. É importantíssimo ter uma vara comprida, de no mínimo 6´. O comum é usar materiais a partir dos 6´6´´. No meu caso, utilizo varas Megabass Orochi X4 de 7´, classe pesada e ação rápida, justamente para tirar o peixe do meio da tranqueira. É preciso arrastar tudo: peixe e planta muito rápido. Isso, não pelo porte da traíra, mas pela situação de pesca.
Outro item fundamental é a linha de pesca. Nada de linha fina no meio da vegetação. A traíra é bruta, e no meio do mato dá muito trabalho. Costumo utilizar linhas de fluorcarbono com pouca elasticidade e muita sensibilidade. A libragem mínima usada por mim é a de 12, sendo que a mais comumente utilizada é a de 16 lb, porque nos locais que frequento posso me deparar com peixes de bom porte, como é o caso das represas de Salesópolis e Paraibuna. Normalmente não uso empate, nem líder. Mas, se o pescador se sentir mais seguro, opte por algo em torno de 20 a 25 lb.
Fonte: Rebista Pesca &Companhia