sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O comportamento do peixe em épocas frias

Em épocas de calor a pesca esportiva é farta e com muitas emoções ao pescador, e o desempenho do peixe é sempre muito satisfatório. Porém, está chegando aquela época mais fria do ano, a qual podemos encontrar mais dificuldades para fazer a tão almejada captura. A partir dessa vertente vamos desvendar o comportamento dos peixes em épocas frias, que inicia já no mês de maio e geralmente vai até agosto.
peixemanhosomenor.jpgCom o peixe manhoso, o pescador pode ficar grande parte do seu tempo sem obter grandes resultados e emoções. A tendência é bater aquele desânimo. Mas, calma! Isso tem explicação.
“Com a chegada das estações mais frias, o que ocasiona a queda da temperatura da água (que vai de 12 a 20ºC), ocorre maior salinidade e menor fotoperíodo (dias longos), com isso o metabolismo dos peixes diminui e sua taxa de gordura aumenta, tornando-os mais lentos a fim de poupar o gasto de energia”, relata a pesquisadora de Recursos Pesqueiros Continentais do Instituto da Pesca do Estado de São Paulo, Lidia Maruyama.
O pescador do nosso staff, Braguinha, revela que “se o pescador não estiver com um bom material, boa sensibilidade e sem um bom conhecimento da modalidade que irá ser aplicada, não fisgará bons exemplares”.
BraguinhaBASSinterna.jpgSegundo o experiente pescador, o metabolismo do black bass fica mais lento nessa época do ano, e o pescador sem experiência pode não perceber que o peixe atacou a isca. Porém, não desanime, os grandes exemplares de bass são capturados exatamente no inverno e dependendo do vento e horário eles podem ficar à meia água ou mais no fundo da região.
O frio causa em algumas regiões do País a diminuição do volume de água. A vegetação da margem seca e os alevinos de outros peixes já estão crescendo, e com isso a busca por alimentos começa. Assim é com o tucunaré, explica Maicon Bianchi.
“Na região Sudeste e Centro-Sul, o inverno coincide com a época das vazantes. A meu ver, é a melhor época para se defrontar com o tucunaré e outras espécies de peixes, e aí estar frio ou não é o que menos importa”.
MaiconINVERNOinterna4.jpgComportamento
A zootecnista Claucia Honorato, mestre em Aquicultura pela Universidade do Estado de São Paulo (UNESP), explica a base das mudanças no comportamento dos peixes nos meses mais frios.
Pesca & Companhia: Segundo pescadores esportivos, o rendimento do peixe cai no inverno, por quê isso acontece?
Claucia Honorato: Os peixes são animais pecilotérmicos ou ectotérmicos (temperatura interna do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente), os quais regulam temperatura corpórea com o ambiente em que se encontram, consequentemente altera seu metabolismo. Portanto, no inverno por exemplo, quando fica exposto à baixa temperatura, seu metabolismo diminui.
P&C: O desempenho do peixe e seu habitat podem ser alterados no frio deixando a pesca esportiva mais difícil? Como isso acontece?
foradaguaINTERNA.jpgClaucia: As baixas temperaturas  induzem a redução do metabolismo dos peixes
reduzindo a necessidade de alimentação diminui, prejudicando a pesca de algumas espécies.
P&C: Quais são os peixes que tem seu comportamento afetado? O tipo de água doce/salgada influência?
Claucia: Os peixes neotropicais são afetados pela diminuição de temperatura. Exemplo destes são: pacutambaqui, pintado e o dourado .
P&C: O sistema respiratório de algumas espécies é afetado? Isso influencia no inverno? Por quê?

Claucia: Indiretamente no inverno o sistema respiratório dos peixes pode ser afetado. Nessa época a incidência de ectoparasita tende a aumentar de forma considerável. Alguns destes parasitas infestam as brânquias destes peixes dificultando as trocas gasosas.
Fonte: Revista Pesca e Companhia

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Porto Murtinho é o cenário ideal para a pescaria dos sonhos em MS


 


A adrenalina de uma boa fisgada. A malemolência das águas do rio Paraguai compondo com a coloração inebriante do pôr-do-sol pantaneiro. Este é o cenário ideal para a pescaria dos seus sonhos. São mais de 230 espécies de peixes que fazem desta região a mais piscosa de todo o Estado de Mato Grosso do Sul.

Em Porto Murtinho, pousadas e barcos hotéis oferecem conforto e tranquilidade para famílias e amigos apaixonados por pescaria. Desde a hospedagem, passando pela preparação (iscas, barcos, motor) e chegando até a pescaria no Rio Paraguai, donos de hotéis, piloteiros e pescadores são voltados para o atendimento daqueles que fazem de Porto Murtinho o paraíso da pesca esportiva.

A cultura do turismo de pesca em Porto Murtinho está altamente ligada as suas origens, o que torna a população e o local preparado para receber e proporcionar excelência nos serviços oferecidos aos turistas. Jaú, pintado, pacu e dourado. Gigantes lutadores do rio que te farão experimentar a sensação única de uma boa briga em pleno Pantanal.

Para desfrutar inteiramente do Pantanal, os visitantes ainda podem experimentar várias espécies de peixes em pratos típicos, como o premiado ‘Pintado com bocaiúva’, que nasceu através de matérias primas e já faz sucesso em todo os país.

De março a novembro, Porto Murtinho está de braços abertos para receber você, sua família e amigos!

Algumas regras
Em Porto Murtinho, durante quase todo o ano é possível pescar no Rio Paraguai, porém é preciso respeitar o período da piracema, que acontece geralmente do início de novembro até o final de fevereiro, e é quando os peixes sobem em cardumes para as áreas de cabeceiras dos rios, onde ocorre a desova.

Durante a piracema os estabelecimentos devem declarar para a Policia Militar Ambiental os estoques de peixe in natura, resfriados ou congelados, existentes nos frigoríficos, peixarias, entrepostos, postos de venda, restaurantes, hotéis e similares em até 42h após o fechamento da pesca. A falta de declaração de estoque de pescado dá apreensão de todo o produto e multa de até R$1 mil.

A pesca desportiva – autorização ambiental de pesca – permite juntamente com o “selo turismo”, a captura e o transporte do pescado (desde que sejam obedecidos os tamanhos mínimos de captura, os petrechos, a cota e período de pesca). Obrigatoriamente o pescador deve se dirigir a um Posto da Polícia Militar Ambiental para lacrar e declarar seu pescado, onde receberá uma guia de Controle de Pescado. A cota permitida por pescador é de 1 exemplar, mais 10 quilos de peixe e 5 piranhas, obedecendo os tamanhos mínimos para cada espécie. O pescador profissional tem cota de 100 kg por semana.

As áreas de pesca e solte são as seguintes:
- Rio Negro: trecho situado na confluência do Rio Negro com o Córrego Lajeado, localizado próximo à cidade de Rio Negro até o brejo lajeado existente no limite oeste da fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana.

- Rio Perdido: em toda sua extensão, compreendendo os municípios de Bonito, Jardim, Caracol e Porto Murtinho.

- Rio Abobral: em toda sua extensão, compreendendo os municípios de Aquidauana e Corumbá.

- Rio Vermelho: Em toda extensão, no município de Corumbá.

Alguns petrechos são proibidos ao pescador amador, sendo a utilização desses materiais considerada crime;

- Cercado, pari, anzol de galho, bóia ou qualquer outro aparelho fixo, do tipo elétrico, sonoro ou luminoso.

- Fisga, gancho ou garatéia, pelo processo de lambada;

- Arpão, flecha, covo, espinhel ou tarrafão;

- substâncias tóxicas ou explosivas;

- qualquer outro artefato de malha (rede, tarrafa e outros).

A pesca não é permitida com o emprego de qualquer processo que facilite a concentração de cardumes, também não é permitida a prática de pesca embarcada com motor ligado em movimento circular (cavalo-de-pau).

Mesmo no período em que a pesca é liberada é proibido o uso de: rede, tarrafa, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho; garateia pelo processo de lambada e substâncias explosivas ou tóxicas; equipamento sonoro ou luminoso; e também anzol de galho.

De acordo com a Portaria IBAMA n°03 de 28 de janeiro de 2008, fica proibida na Bacia do Rio Paraguai, a captura, o transporte e a comercialização de espécies, cujos comprimentos totais sejam inferiores ao estabelecimento.

Tamanho mínimo para captura de pescado:

- Jaú: 95 cm; - Pintado: 85 cm; - Cachara: 80 cm; - Dourado: 65 cm; - Barbado: 60 cm; - Pacu: 45 cm; - Curimbatá: 38 cm; - Piavuçu: 38 cm; - Piraputanga: 30 cm (Segundo Decreto Estadual 11.724/2004 e 12.039/2006)

- Pati: 64 cm; - Jurupoca: 40 cm; Jurupensen: 35 cm; - Armado: 35 cm; - Corvina: 30 cm; - Piau verdadeiro: 30 cm; - Piapara: 25cm. (Segundo Portaria IBAMA n°03 de 28 de janeiro de 2008).

Fonte: http://www.aquidauananews.com

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Pesca na Praia: Inverno ou Frio

É possível pescar na praia no inverno ou em dias frios? Acredito que a maioria dos pescadores de praia já se perguntaram isso alguma vez e muitos até hoje nunca tentaram efetuar uma pesca de praia no frio. Bom com o calor indo embora e o frio e inverno chegando está é uma boa questão para se pensar.
Já imaginaram o quão terrível seria se só fosse possível praticar pesca de praia no verão e em dias quentes? Isto significaria que ficaríamos vários meses sem poder colocar os pés na areia e linha na água. Felizmente ,respondendo a pergunta inicial deste artigo, sim é possível pescar na praia no inverno ou em dias frios. Como diriam alguns pescadores”tempo ruim é não poder pescar”.
Muitos pescadores de praia, principalmente os iniciantes e os “preguiçosos” evitam de pescar na praia no inverno ou em dias frios e cinzentos. Porém é perfeitamente possível pescar em dias assim desde que sejam observados alguns cuidados e também que  estejamos cientes de que a produtividade da pesca não é a mesma que ocorre em dias quentes.


Dicas para Pescar na Praia no Inverno

A primeira coisa que é preciso saber ao se pensar em pescar na praia no inverno ou em dias frios é se agasalhar bem, afinal ninguém quer passar frio durante a pescaria ou pegar uma resfriado, sendo assim vá pescar usando casaco de preferência com toca, calça  de moletom e tênis ou outro calçado, também é recomendável sempre levar capa de chuva no caso de chuva ou aquelas garoa chatinha que dura o dia inteiro..
O Segundo ponto importante é saber analisar o tempo e o mar, não é porque é possível pescar na praia em dias frios que significa que será possível pescar em todos os dias. Em dias com muito vento, principalmente se for Vento Sul o melhor é ficar em casa porque provavelmente você só vai perder tempo e passar frio o dia inteiro sem pegar um peixe sequer se tentar ir pescar. O vento sul é o vento do frio e mau tempo, se você estiver na praia fica fácil de identificar o Vento Sul, se o mar estiver correndo muito para a esquerda, batendo muito e com ondas sujas, pode ter certeza que está tendo Vento Sul e o melhor a fazer é voltar para casa. Se você tentar pescar em dias assim, além de não pegar nada vai acabar se aborrecendo porque muito lixo, algas, mato, etc vão grudar na sua linha o tempo inteiro impossibilitando a pesca.


Pescar na Praia no Inverno


O terceiro ponto é saber que a produtividade não é grande, você pode pegar peixes no inverno sim porém a produtividade será menor, além disso alguns peixes muito procurados pelos pescadores de praia como o robalo não irão aparecer a não ser em casos extremamente raros.


Pescar na Praia no Inverno – Que Peixes Esperar


Os peixes mais comuns que você irá encontrar e fisgar no inverno e em dias frios são as betaras, também conhecidas como papa-terra, bagres e corvinas. Em algumas praias também podem aparecer anchovas e miraguaias,principalmente nas praias do sul. A ocorrência maior é de exemplares pequenos, mas também é possível pescar grandes exemplares de corvinas e miraguaias dependendo da região da pesca.


Iscas para Pescar na Praia no Inverno

Como peixes mais predadores como o Robalo quase não aparecem em dias frios e no inverno em geral, iscas vivas praticamente estão descartadas. O melhor a fazer mesmo é utilizar camarão e corrupto para todos peixes de maneira geral, sardinha para corvinas e tatuíra e pequenos caranguejos e pedaços de siri para miraguaias.


Conclusão sobre Pesca de Praia no Inverno e em dias Frios

Pescadores do norte e nordeste do Brasil não precisarão das dicas acima pois tem o grande privilégio de morar em regiões que praticamente não fazem frio e que por isso sempre são boas para pesca de praia em todas as épocas do ano. Porém se você como eu mora no sul, sudeste ou qualquer outra região em que o frio bate forte as dicas acima são uma boa pedida e se você nunca pescou na praia no frio ou no inverno por achar que não é possível, agora você não precisa passar o inverno inteiro sem por os pés na areia, siga as dicas acima e não deixe o frio impedir sua pescaria.


Fonte: Pesca na Praia 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Pirapitinga


Nome Popular
Pirapitinga, Caranha
Nome Científico
Piaractus brachypomus
Família
Characidae
Distribuição Geográfica
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.
Descrição
Peixe de escamas; corpo romboidal, alto e comprimido; nadadeira adiposa sem raios; cabeça pequena; dentes molariformes. A coloração é cinza arroxeado uniforme nos adultos e cinza claro com manchas alaranjadas nos jovens. Pode alcançar 80cm de comprimento total e 20kg, embora exemplares desse porte não sejam comuns.
Ecologia
Espécie herbívora, com tendência a frugívora. Permanece nos rios durante a época de seca e entra nos lagos, lagoas e matas inundadas durante as cheias, onde é comum encontrá-la debaixo das árvores se alimentando dos frutos/sementes que caem na água. É importante nas pescarias comerciais e na pesca esportiva.
Equipamentos
Os equipamentos mais recomendados são do tipo médio/pesado e pesado para os grandes exemplares. As linhas devem ser de 17, 20, 25 e 30 lb. Deve-se usar empates curtos, por causa dos dentes e da boca pequena da pirapitinga. Os anzóis devem variar dos n°s 2/0 a 8/0.
Iscas
As iscas devem ser frutos/sementes da região, as preferidas pela espécie, e minhocuçu.
Dicas
A pesca com anzol é mais fácil quando o peixe está batendo. A isca de minhocuçu, por exemplo, deve ser arremessada na batida do peixe.

Fonte: New Pesca Alternativa

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Espécies Bizarras: Tubarão-Gnomo




O tubarão-gnomo (Mitsukurina owstoni) é uma espécie de tubarão só encontrada nas profundezas do oceano. Tem longo focinho em forma de faca e uma grande boca com dentes em forma de agulha. Tem o corpo plano, olhos pequenos, sem pálpebras, corpo flácido rosa-claro com barbatanas azuladas, tornando-se cinza amarronzado após a morte. Costuma ter 3 metros de comprimento, mas pode chegar aos 6m e ocorre no litoral norte da América do Sul, África e Europa. O focinho contém órgãos sensoriais para detectar sinais elétricos emitidos por presas, como polvos e caranguejos.


Fonte: Uol

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Marlim furioso faz barco virar durante pescaria no Panamá

Animal virou embarcação em menos de 1 minuto de 'briga'.
Tripulação foi resgatada sem ferimentos, porém animal conseguiu escapar



Durante uma pescaria no Golfo do Panamá, quatro membros da tripulação viram o barco “Abundancia” virar depois que um marlim extremamente agressivo foi fisgado e, em apenas 1 minuto de briga, foi capaz de “afundar” a embarcação.

Fotógrafo registrou momentos em que pescadores lutavam contra marlim antes do barco virar (Foto: Reprodução)

Os pescadores contaram à revista “Marlin Magazine” que o acidente foi causado por uma “rápida sequência de eventos”, mas que felizmente todos os membros foram resgatados logo em seguida e retirados da água, já que outro barco próximo do clube de pesca West Coast Fishing acompanhava a pescaria.

O fotógrafo que registrou a luta entre o barco e o marlim estimou que o peixe pesava mais de 220 kg, e foi descrito como acrobático e muito arisco. As imagens do animal lutando contra a embarcação foram publicadas na página da revista no Facebook.

Embarcação acabou virando em menos de 1 minuto de 'briga' com o peixe (Foto: Reprodução/Facebook)


Fonte: G1